Sobre a LerMe
LerMe nasceu em 2019 como um reconhecimento de que o equilíbrio interno é processo em contínuo desenvolvimento e que, a “AutoLeitura” traz um diferencial benéfico para “o Viver”.
O propósito da LerMe é contribuir para o desenvolvimento integral do indivíduo, para isso conta com diferentes abordagens de atuação que abrangem o profissional, o acadêmico e/ou pessoal.
Todos os atendimentos, dinâmicas e atividades da LerMe tem como objetivo identificar potencialidades, preferências, através de sua história de vida e suas emoções, além de facilitar escolhas alinhadas sua jornada.
Somos um espaço para o diálogo, escuta, criação e reflexão.
Como surgiu?
Prazer! Sou Lais Machado, fundadora da LerMe.
A LerMe começou a ser gestada inconscientemente ao longo dos meus anos de trajetória. Com um caminho recheado de diversas situações familiares , associadas a convivência com diferentes perfis de pessoas, culturas e ambientes profissionais, fui percebendo como era essencial dar significado para mim e me reciclar a cada etapa e experiência da vida (profissional ou pessoal), para sustentar e atravessar com mais inteireza as adversidades que a vida me trazia.
Cada conquista ou ponto de desejo não alcançado podia servir como uma referência do meu aprendizado, sobre o que fazer e não fazer, mas eu precisava para isso saber LerMe.
Foi essa busca pelo meu fortalecimento pessoal que permitiu que os meus “músculos emocionais” ficassem atentos e exercitados para cada vez mais saber lidar com os desafios que são inerentes na nossa trajetória de indivíduos.
Para lidar com os diferentes aspectos da minha vida profissional, já que eu liderava pessoas, a formação em Humanas tornou-se naturalmente uma exigência para mim.
Ao longo desses anos também que me dei conta que o “eu profissional/acadêmico” e o “eu pessoal” são indissociáveis e complementares, em todas as fases da vida.
Em 2007 alguns atendimentos individuais surgiram informalmente, tanto para os colegas de trabalho, quanto para outras pessoas indicadas por eles.
O que parecia ser um hobby por aptidão, trouxe mais força ao projeto que já vinha desenvolvendo e rascunhando.
Em 2019, busquei aperfeiçoar meu entendimento do EU TOTAL, através da Formação em Psicanálise.
Meu projeto já tinha um objetivo!
Foi nesse ano, encerrando a carreira corporativa por decisão própria, criei a LerMe.
Na definição singular da palavra, “Ler” significa atribuir um significado.
LerMe é a possibilidade de atribuir um significado para si. Esse é o meu convite para você.
Laís Machado
Nasci dentro de uma família tradicional, tendo mais 3 irmãos. Estudei em colégio religioso até o ensino Fundamental , passando para um colégio muito competitivo e preparatório para o vestibular no ensino médio. Entrei na USP para cursar Matemática, e ao final do 1º ano optei pela formação em Estatística.
Meu 1º trabalho foi na Rhodia (1981) como estagiária, logo sendo contratada como estatística.
Paralelo a vida universitária comecei a namorar e o casamento se consolidou após os estudos universitários, quando trabalhava na Rhodia. (1982).
Início de 1983, meu marido recebeu uma proposta profissional muito boa, mas exigia a transferência para o interior de SP. Mesmo muito feliz com meu trabalho numa multinacional (naquela época era um diferencial), abdiquei do meu trabalho para acompanhá-lo.
Já no interior, consegui trabalho na mesma empresa que ele. Depois de 2 anos ele recebeu outra proposta de transferência para o Sul do Brasil. Fiz novamente a mesma opção, privilegiando a vida familiar. Trabalhamos novamente um tempo na mesma empresa, porém profissionalmente para mim foi um retrocesso.
Dois anos mais, voltamos para SP e nessa mudança me recoloquei numa empresa Farma alemã (1987 – Boeringher Inglehiem).
Início de 1989, fiz minha 3º opção em prol da família. Grávida de 3 meses, meu marido recebeu uma proposta de expatriação de 2 anos para a França. Deixei a vida profissional em “descanso” e fui acompanhá-lo neste outro país, com uma bebe na barriga e sem falar 1 sentença em Francês.
Feliz pela maternidade, planejei a próxima gestação e, 1 anos e 2 meses depois, nasceu meu filho. Trabalho “multiplicado”!
Nunca pretendi abandonar a carreira, mantinha contato com meus colegas de trabalho do Brasil, mas tinha convicção que aquele momento de maternidade era intenso o suficiente para não competir com mais nada.
Sempre gostei de estudar e então decidi fazer um curso de Administração de Empresas, lá na França. As aulas eram à noite, para que meu marido pudesse cuidar dos 2 bebês enquanto eu estudava.
O tempo da expatriação se alongou por mais 6 meses e no retorno (1991) para o Brasil a sorte me agraciou: tinha uma vaga em aberto na Boehringer I (um cargo acima do que exercia quando deixei a empresa – analista de sistemas Sr), me candidatei e fui escolhida.
Alguns anos depois vim saber que aquele curso de administração (mesmo em outro idioma), me trouxe uma visão e vocabulário de empresa diferenciado, levando minha performance profissional para um novo patamar. Logo fui promovida como “coordenadora de TI ” de um pequeno grupo. O que parecia um hiato profissional , transformou-se numa “alavanca” para a carreira.
De volta ao Brasil, com marido e 2 bebês (filha com 2 anos e o filho com 10 meses) e, um emprego excelente. O desafio agora era lidar com tudo isso junto !
Passei pela fase de “desespero da maioria das mães”, a separação das 24h junto com filhos para deixá-los na escolinha por 10h ao dia.
3 anos depois, fui convidada para trabalhar em outra Farma (Astrazeneca), assumindo a posição de “Gerente de tecnologia da Informação”. O principal desafio era liderar a transformação trazida pela introdução de novas tecnologias (“redes de computador e software ERP”) . Foram 9 anos de aprendizado nessa empresa. (1995 – 2004)
Nesse período também aconteceu o divorcio (2003), filhos pré-adolescentes! As mudanças radicais na minha vida, vieram numa sequência: 6 meses depois minha mãe faleceu e 3 meses após , mudei de empresa.
Os aprendizados acumulados com liderança de equipe nas Transformações Organizacionais, fortaleceram muito meu entendimento sobre como as pessoas pensam, sentem e agem nos períodos de mudanças. Aprendizados que pude partilhar com meus filhos naquele período tão delicado de “quebra familiar”.
Foi neste período de minha vida que realizei que o “eu profissional” e o “eu pessoal” são indissociáveis e complementares, razão pela qual atuo atualmente com aconselhamentos profissional e/ou pessoal.
Na Novartis, o cargo era o mesmo, mas o desafio mais complexo: reporte para equipe Global. A encomenda foi também para liderar uma “Transformação da equipe de TI: como parceira do Negócio”. Foram 4 anos (2004 – 2008).
Nesse período, conheci meu parceiro, com que vivo há 15 anos .
O ex-chefe da AZ me indicou na Syngenta, aceitei a mudança para uma função de Diretora de TI América Latina, além de reportar para TI Global, também passei a fazer parte do C-Level da empresa.
Passados 4 anos, a Farma me buscou e não resisti, mesmo sendo o mesmo cargo, aceitei mais este desafio: Transformar TI numa área mais estratégica e parceira do negócio. Na Roche, o “reporte” era para os USA, uma nova cultura do meu convívio profissional até o momento.
Passados 4 anos, comecei a planejar meu Phase Out Corporativo (2016) e em 2017 declarei para empresa meu plano, que acabou se consolidando em Julho 2019.
Tenho formação como Bacharel em Estatística (USP – 1981) e Especialização em Administração de Empresas (ESM/ França – 1990) .
Buscando conhecer a dinâmica da Transformação Cultural e seus impactos nas pessoas fiz MBA em Change Management (FGV – 2000) e MBA RH (FIA – 2007) .
Para facilitar o papel de líder no mundo corporativo, me certifiquei em Coaching (ICI – 2007 e 2017).
Recentemente com intuito de conhecer um pouco mais como as pessoas educam e aprendem, fiz Mestrado em Educação (Universidad Del Atlantic – 2019).
Para aprofundar meu entendimento sobre o individuo, fiz a Formação em Psicanálise (Centro de Estudo Psicanalítico – 2021).